quinta-feira, 16 de março de 2017

Sherlock e sua necessidade psicológica de ter um melhor amigo



 {Esta análise contém spoilers da 4ª temporada}

Uma das informações que obtivemos em The Final Problem que talvez você não tenha notado de forma mais profunda, é a explicação da proximidade e amizade de Sherlock e John Watson. Não que exista uma forma psicológica para explicar uma amizade, mas no caso de Sherlock, vimos que sua mente projetava a falta do seu melhor amigo do passado, Victor Trevor, no atual.


Além de todas as informações e respostas esclarecidas, esse episódio trouxe o principal tema da trama PSICOLÓGICA DO PROTAGONISTA que era marcado pela perda do cachorro Redbeard. O que ele acreditava antes de encontrar sua irmã, era que Redbeard era um cachorro de estimação que tinha desaparecido na sua infância e que isso lhe proporcionou uma grande perda.

Mas Redbeard não era um cachorro e sim seu primeiro melhor amigo, Victor Trevor. Ambos brincavam de piratas como Yelowbeard e Readbeard, provavelmente unidos para combater o "mal" ou conquistar juntos os sete mares. Essa união foi fortemente quebrada com o desaparecimento de Victor e isso atingiu Sherlock de forma inimaginável. Ele não só apagou o fato de Victor ser um ser humano, como para amenizar a dor, ele o projetou como um animal e mudou de personalidade a partir de então, além de ter apagado também, a existência de sua irmã.



"Minha mente é um HD, lá eu coloco todas as informações úteis". Apesar de sabermos que Readbeard estava em sua mente, Sherlock afastava qualquer tipo de pensamento que causasse dor. Cresceu como um ser mais frio, sem muita empatia, porém, um dia ele encontra Doutor John Watson. Além das semelhanças físicas com Victor, John se torna o melhor amigo que combate crimes junto com Sherlock. Nada diferente do que acontecia na infância quando ele brincava de heróis com seu melhor amigo. A partir daí, seu psicológico é confortado pela perda e Sherlock começa a voltar a sua humanidade da infância. Mesmo que conscientemente, ele ainda não saiba disso, o que também explica que quando ele se afasta de John, sua mente fica perturbada porque é como se ele revivesse o trauma de infância novamente. Como se Victor Trevor sumisse de novo.


Mycroft, sagaz como é, nota isso a primeira vista ao perceber como John foi fiel a Sherlock rapidamente. No casamento de John ao falar sobre Sherlock sendo sociável, cita astutamente sobre Readbeard (Mycroft provavelmente viu semelhanças entre Victor e John) e como já foi explicado, o objetivo de Mycroft era tentar exaltar as lembranças do irmão com palavras específicas. No game de Eurus, Mycroft provoca Sherlock para ser morto pelo mesmo, pois, ele sabia que Sherlock não sobreviveria a outro trauma de perder um segundo melhor amigo. Tudo pelo seu irmãozinho.



Para concluir, se Sherlock sofria com as perdas 
momentâneas de John Watson em sua vida, nunca foi por acaso. Se Sherlock queria John sempre por perto, também nunca foi por acaso. Se Sherlock era muito próximo de John e tinha uma amizade profunda com ele e fazia tudo para não perde-lo, simplesmente nunca foi por acaso (isso não tem nada haver com romance como alguns supõem). Não que a mente não possa obter novas emoções ou novos laços e relacionamentos, mas como Mycroft mesmo cita "Tudo que você é hoje, é por causa de Eurus". Todo trauma que moldou a personalidade de Sherlock e o fez ser como era, era por essa perda. A perda inconsciente do melhor amigo o fez projetar essa necessidade desse laço específico mais do que qualquer outro laço existente, mais do que um laço romântico ou um laço familiar (não é a toa que ele desdenhava namoradas ou não era muito ligado a família, na sua mente isso não era importante naquele momento, pois, o principal laço ainda faltava ser preenchido). Se acha que isso é um exagero, não duvide do tamanho do trauma de Sherlock, você projetar uma pessoa como um animal e
esquecer de outro é algo bem significativo e de tamanha proporção, tendo claras consequências.

Com esse trauma aparentemente resolvido e com seu melhor amigo do seu lado, Sherlock pode se abrir para outros laços, se aproximando da sua família por exemplo (como vimos na última cena em que ele apoia Eurus e se sente aparentemente resolvido com a situação toda a perdoando de tudo). Eurus ter salvo John Watson reverteu de forma final e definitiva a dor da perda, como se Victor Trevor na mente de Sherlock, tivesse sido encontrado após ele tanto "procurar". Eurus, ao sair de sua "caixinha" permitiu curar Sherlock. Não sabemos se esse era seu objetivo desde o começo (mesmo usando formas erradas para tal). Talvez a sua frase como Faith "Você é uma boa pessoa" reforçou o seu objetivo desde o início, ou talvez ela era realmente uma psicopata querendo apenas ajuda, sem saber que ajudou mais ainda.

O que importa é Yellowbeard e Redbeard (Sherlock Holmes e Doutor John Watson) estão na ativa e Sherlock teve sua trágica perda psicológica curada, podendo agora, amadurecer e se entregar de vez para todos os laços que um ser humano necessita.

Espero que tenham gostado =]
Aline Andrade

sábado, 11 de março de 2017

The game is on e o I love you




{Esta análise contém spoilers da 4 temporada}

Sherlock Holmes ama adrenalina,ama a emoção e a energia que são liberadas ao resolver um caso impossível, isso faz bem para a mente dele. O trabalho era a coisa mais importante do mundo.
Sendo assim nesse jogo há algumas regras,uma delas em sua concepção filosófica se resume em: quem está nesse jogo não pode ter laços emocionais,como amar, pois amor está no lado perdedor e Sherlock Holmes jamais quis estar um segundo sequer nesse lado.

Mas então vieram pessoas que Sherlock nunca pensou que poderiam ser suas amigas, ele mesmo dizia que a solidão o protegia, porém o amor deles por ele foi tanto que aos pouquinhos vai caindo sua máscara de frieza em certos momentos só para demonstrar o quanto ele se importa, mas sempre tentando não ser direto demais

Até que o dia de enfrentar o passado que o tornou assim chegou, Eurus ,sua irmã mais nova o fez de cobaia para seus experimentos psicopatas, pelo visto não era só ele que gostava de um bom jogo naquela família. Passou pelas provas sem muito pestanejar até que numa sala com um caixão sem nome , numa rápida dedução descobriu-se que era para Molly Hopper, a mulher que contava.


Você pode assistir a cena completa AQUI

A irmã então lança o desafio: se ela não disser que o ama,ela morre. O desespero de Sherlock surge, lembrando que outra vez ele também conversou com pessoas efetivamente amarradas a explosivos e só ele poderia salva-los, mas agiu de forma fria e distante, meramente pelo jogo. Dessa vez sua amiga estava em perigo.
Sherlock implora para que ela diga o que foi pedido, ele queria ao mesmo tempo salva-la e vencer mais essa etapa do jogo. Molly se nega, se nega porque é verdade e não diria a verdade assim sem receber um feedback.
"Say it like you mean it"



Então as três estranhas palavras se fazem ecoar dos lábios do detetive, Molly não acredita nelas, novamente ele as repete ,mas não foi mera ecolalia, foi de dentro , ele realmente a ama e mal sabia que podia ama-la.
Molly finalmente diz a frase de sua salvação e Sherlock aliviado fala a irmã que ele venceu o jogo, Eurus no entanto revela que na verdade ele perdeu, perdeu ao deixar o Amor vencer. Na verdade não existia uma bomba sequer na pequena casa de Molly Hopper, apenas havia a certeza oculta em Eurus Holmes de que seu irmão iria ser pego justamente ali, falando o que sentia pela primeira vez em bastante tempo algo que ele tanto tentou fugir.
O grande Sherlock perdeu o jogo e está muito abalado, a cena intensa a seguir com o caixão é a segunda exteriorização extrema que vemos em menos de 5 minutos nesse episódio. Destruir e gritar é a forma que ele tinha pra demonstrar um pouco do que se passava por dentro. Lá estava ele novamente no lado perdedor,no lado que tem consciência sobre estar amando.


Ana Paula Lima



Nota final: Não sejamos minimalistas,quando digo 'estar amando' não me refiro necessariamente ao amor romântico.


sábado, 4 de março de 2017

Eurus e seu controle mental

 


Vejo muitas pessoas falando que o poder de manipulação da Eurus era ‘’sobrenatural’’. Eles não eram. Ela usou duas técnicas, ‘’Mirroring’’ e o efeito ‘’Zeigarnik’’.
Não vou explicar aqui o que são as duas, vou apenas dar um resumo, mas irei deixar links em INGLÊS para quem se interesse em ler. (Se você leu sobre o ‘’Mind Palace’’ do Sherlock, você vai gostar disso, juro.)

Mirroring: Quando nós conhecemos alguém, nós precisamos assemelhar se as sua postura é ‘’positiva’’ ou ‘’negativa’’ perante nós. Fazemos isso ‘escaneando’ o corpo da outra pessoa vendo se os seus gestos ou movimentos que nós fazemos o que é conhecido como ‘’mirroring’’ (http://westsidetoastmasters.com/…/book_of_body_…/chap12.html)

Zeigarnik: Foi descoberto no ano de 1927 que a interrupção de uma tarefa que requer foco pode, de fato, melhorar, invés de prestar atenção a capacidade de uma pessoa para lembra-lo depois. (https://www.psychologistworld.com/…/zeigarnik-effect-interr…)

Na entrevista com o Governador, provavelmente com Dr. Taylor também, ela usou o Efeito Zeigarnik mantendo contato visual e usando um ‘’tic’’ para pontar ou interromper o que ela estava falando, até mesmo quando ela parece estar falando em poesias sem sentido. Isso é uma técnica para ‘’trollar’’ o subconsciente que ações, palavras, ou ideias específicas são inacabadas e, portanto, importante e devem ser tratadas.

Um exemplo musical disso é a música ‘’Gangnam Style’’. Não sou músico, então preste atenção na minha tentativa de explicar, essencialmente o medidor da música é um 4/4, as notas músicas tendem a se agitar em batidas de três. Isso da ao nosso cérebro a constante sensação que a música está inacabada e ‘’furada’’. Você percebe isso em outras músicas como Toxic, Uptown Funk, The Power of Love, e muita outras onde há uma explosão súbita de música ou som do resto da música com uma espécie de pontuação repetitiva. É também por isso que você fica com um som específico ou uma única linha presa na sua cabeça repetidamente. 

Mirroring é uma tendência subconsciente para falar, se comportar e se vestir como os seus no seu ‘’grupo’’. É uma maneira de identificar aqueles que você interage com a maioria e identificar aqueles que não são do seu grupo. Se você sabe alguma coisa sobre ‘’mirroring’’ você consegue enganar alguém subconscientemente só de te ouvirem e estarem aberto para você em um nível subconsciente. A Eurus fez isso quando ela se espelha aos movimentos da cabeça do Moriarty e sua linguagem corporal sensual até que a imagem do espelho do seu rosto interpõe sobre o dele. Ela faz isso com Sherlock quando é mostrado que ele está avançando com base em sua linguagem corporal, bem como levantar a mão dele no tempo com a dela.

Esse episódio teve muitas melhorias em relações aos outros, mas é frustrante (para mim pelo menos) que todos estejam dizendo que é ‘’mágica’’ ou que ela é simplesmente ‘’overpower’’ e que isso ‘’não se encaixa na serie’’. Não é mágica, ela é apenas muito inteligente.
Gideon Henrique
Imagem retirada do episódio 'The Final Problem'

quinta-feira, 2 de março de 2017

Wallpapers


ATUALIZADA!
As imagens foram postadas em seus tamanhos originais para não prejudicar a qualidade das mesmas.






Essa é clássica 

Imagem em tamanho original AQUI


Essa vai pros sherlockianos que também são fãs de Dr. Who
Pra deixar seu celular menos chato :)






CLIQUE  AQUI PARA MAIS WALLPAPERS EM HD!
Bom proveito e compartilhem!!!

quarta-feira, 1 de março de 2017

ANÁLISE - Sherlock: sacrifício, amor, perdão e redenção

 - Os valores morais da quarta temporada e o que a difere das séries atuais (spoilers).


Sei que não é um tema muito atraente porque não é muito científico, mas eu queria expor isso porque estou inspirada, então lá vai.
Ao ser questionado sobre o que esperaríamos do desfecho da quarta temporada, Benedict Cumberbatch afirmou que "O amor vence tudo". E ele não estava mentindo. A quarta temporada foi feita não somente para fornecer respostas, como nos mostrar algumas lições de morais, mesmo que isso não tenha sido feito propositalmente. Os ensinamentos que ela nos trouxe, difere e muito da maioria das séries que assistimos atualmente e não no sentido moralista, mas no sentido de rever valores esquecidos ou "desatualizados":

Sacrifício e Amor: "Me perdoe por ter atirado em você, Sherlock":

Mary Watson não poupou a si mesma ao se atirar na frente de seu amigo para salva-lo. Muitos fãs afirmavam que Mary era egoísta porque atirou em Sherlock, mas em seus minutos finais ela perde perdão por isso, ou seja, ela nunca esqueceu o mal que fez a ele. Mary amou Sherlock profundamente e tinha uma amizade preciosa por ele (não vou dar detalhes disso porque será minha próxima análise), a questão é que tivemos aqui uma cena rara de se ver hoje em dia: uma pessoa se sacrificando pela outra, abrindo mão de si mesma e de sua vida para que outra viva. Sherlock sempre a perdoou desde o início, apesar dela ter pedido perdão quando estava agonizando. É enaltecedor ver uma cena assim, mesmo ela não tendo sido feita de uma forma tão envolvente como esperávamos.

Sacrifício e Redenção: "Goodbye, brother mine":

Durante toda a série, Mycroft foi um personagem que dividia opiniões. Muitos diziam que ele controlava Sherlock e piorava seu estado de espírito, outros diziam que ele usava seu irmão mais novo para seus objetivos mas a grande verdade foi revelada em TFP. Mycroft se redimiu para todos nós ao pretender sacrificar a si mesmo para ver o bem do seu irmão mais novo. Ao provoca-lo no game de Eurus, sua intenção era que Sherlock o escolhesse e atirasse, pois, ele já sabia que o trauma de infância do irmão seria duas vezes pior caso John morresse. Mycroft pretendia entregar sua vida por amor. O Ice Man amava mais o seu irmão do que a si mesmo, uma bela redenção não?




Sacrifício e Perdão: "Eu matei a esposa dele":
Sherlock admite sua própria culpa pela morte da esposa do seu amigo e sem pensar duas vezes, se entrega às drogas para salva-lo. Ele não só cumpre o desejo da sua amiga morta como arrisca a própria vida para tirar o seu companheiro da escuridão. Mesmo tendo sido acusado de assassino pelo seu amigo, ele não só não guarda mágoas como atinge a si próprio para poder recuperá-lo. É irônico pensar até que ponto ele chega por alguém, mesmo mostrando que não tinha empatia no início. É realmente uma evolução de sentimentos.

Perdão e Redenção: "Você não tem culpa pela morte da Mary". "Eu quero ser um homem melhor".

Ao proferir essas palavras John perdoa Sherlock (em seu coração, ele era o culpado pela morte da esposa) e também perdoa a si mesmo ao reconhecer que ele não era o homem que Mary imaginava. John foi mesquinho em alguns sentidos e pensava em si mesmo em algumas ocasiões, principalmente quando transferiu a culpa ao seu melhor amigo e esqueceu da sua própria. Ele se arrepende por ter culpado seu amigo e se arrepende por ter transferido sua atenção para outra pessoa que não era Mary. No final, Sherlock ainda o consola: "Somos todos humanos" e o abraça para conter a sua dor. Irônico pensar que muitas séries tratam a traição como algo comum e normal hoje em dia, mas John promete que seria um homem diferente desses.

Sacrifício e amor: "Diga que me ama, como se fosse verdade":



Não sabemos se Sherlock ama Molly de verdade do jeito como ela gostaria e o próprio Gatiss (produtor) afirmou que isso ficaria nas entrelinhas para os telespectadores, mas o que sabemos é que Sherlock fez tudo para salvar sua amiga. Em meio ao desespero, ele afirma algo que jamais pensou em falar. Palavras de amor para Sherlock sempre foram motivos para desdém, pois, ele afirmava que ligações românticas só o enfraquecia. A questão é que para salvar a vida da sua amiga, ele não pensou duas vezes ao dizer algo que era muito difícil pra ele. Como não afirmar que isso é um belo sacrifício? Quando viu que a machucou profundamente, ele simplesmente surtou porque não acreditava que chegou a feri-la a um nível extremo. Como afirma Eurus: são tantas e pequenas emoções que não se pode nem contar.

Amor e Perdão: "Porque é verdade. Sempre foi verdade":
Apesar da cena ter muitas controvérsias, e todos nós concordarmos que Molly merecia um final mais feliz, não podemos deixar de afirmar que o amor que ela sente por Sherlock é algo bonito de se ver se compararmos com os amores relâmpagos que temos hoje em dia (não só nas séries, como também, na vida real). A superficialidade dos sentimentos é algo muito visível em qualquer arte, porém, em Sherlock vimos que isso pode ser bem diferente. Vimos um homem que ainda ama sua esposa e usa sua aliança mesmo após sua morte e vimos uma garota que consegue guardar um amor puro por muitos anos, mesmo não pedindo nada em troca. Molly também perdoou Sherlock ao aparecer feliz na Baker Street. É provável que ele tenha se desculpado e ela tenha perdoado a situação toda. Perdoar é difícil de compreender ás vezes, mas é um ato que não procura seus próprios interesses.

Perdão e Redenção: "Não existe uma saída para mim".
Mesmo após todas as atrocidades cometidas por Eurus, Sherlock não pensou duas vezes ao salva-la e perdoa-la. Eurus estava perdida em si mesma e não sabia como sair disto. Ela cometeu muitos erros durante toda a sua vida mas recebeu o perdão daquele que ela mais magoou. Mesmo com todos os traumas, mesmo por ter perdido seu amigo, Sherlock a perdoa. Muitas pessoas criticaram essa atitude de Sherlock afirmando que ele não deveria perdoa-la pelo que fez, mas ele sentiu que seus traumas haviam acabado e ele sabia como era se sentir sozinho como ela estava se sentindo. Perdoar foi o ato de unir mais ainda a sua família e deixar as mágoas para trás. E ainda mais: pela sua irmã, ele ainda a visita e toca o instrumentos que mais facilita a comunicação entre eles.



Conclusão: "O amor conquista tudo":

Ok, Sherlock nunca foi a série mais moralista do universo, mas é inegável que seus valores foram exaltados nessa última temporada. Algumas pessoas criticaram esses valores, talvez porque eles estão sendo pouco utilizados hoje em dia e não estamos mais acostumados com eles. A questão é que a frase que Benedict soltou foi a mais pura verdade. O amor realmente prevaleceu em uma série tão bem definida por usar mais o cérebro do que qualquer coisa *3*


Aline Andrade
Imagens retiradas da 4ª temporada

Something is coming...

Um pequeno blog criado para guardar o que há de melhor em análises,fotos e textos em geral da série "Sherlock"-BBC. Aguardem!!!

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